Continuam as investigações sobre a alegada tentativa de golpe de estado, que teria Jair Bolsonaro como a cabeça, para impedir a tomada de posse de Lula da Silva. Que na última semana foi operado a cabeça por duas vezes. O poder passou para o vice, Alckmin, mas Lula da Silva já recorreu às redes sociais para agradecer as mensagens de apoio. A PF esteve o antigo ministro da defesa de Jair Bolsonaro. Notícia avançada por vários meios, incluindo os portugueses.
Que era o vice de Bolsonaro que concorreu contra a chapa composta por Lula e Alckmin. Que deveria ser eliminada para manter Bolsonaro no poder. O processo de Bolsonaro deverá começar a ser julgado em dois anos mas novos processos deverão nascer deste, como vimos em Portugal na Operação Marquês.Walter Braga Netto, que é general, terá tentado obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid. Segundo este, as reuniões para preparar o golpe de estado terão acontecido na casa do general e vice do até ao momento proibido de se candidatar novamente, Jair Bolsonaro.
O antigo ministro da Casa Civil e da Defesa de Jair Bolsonaro estava indiciado, desde o final de Novembro, no inquérito da tentativa de golpe de estado. Augusto Heleno é outro dos que está a ser investigado. O objetivo deste plano que levaria a um golpe de estado seria que Lula da Silva não subisse a rampa que leva ao Palácio do Planalto, a casa do presidente do Brasil em Brasília. Foi preso preventivamente para não interferir nas investigações em curso.
Para o primeiro vice de Bolsonaro, o general Mourão, a prisão de Braga Netto é um «atropelo das normas». Braga Netto alegadamente coordenava as operações ilícitas de um grupo das forças especiais conhecido como «Kids pretos». Estes pretendiam prender e executar Alexandre de Moraes, presidente do STF. São três os crimes pelo qual Braga Netto é acusado. O general na reserva nega todas as acusações de que é alvo e acusa a justiça de perseguição. Jair Bolsonaro também nega qualquer tipo de envolvimento com esta tentativa de golpe.
O inquérito do golpe continua apesar das férias judiciais do STF e antes da tomada de posse de Trump.