Centro de Meios Aéreos de Castelo Branco pretende ser referencia ibérica

Ministro da Administração Interna de Portugal pede mais meios para o combate aos incêndios

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Para ajudar no combate aos incêndios, Portugal pretende ser um dos locais de pré-posicionamento de meios aéreos da EU. Quanto mais rapidamente possa ser possível ter disponíveis estes meios, a resposta no combate aos incêndios florestais será mais celebre. O governo português avançou com o Aeródromo Municipal de Castelo Branco como um dos locais, em território português, que pode receber estes meios europeus.

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, em conversa com os jornalistas pediu um novo «pré-posicionamento de meios financiados pela UE. Aquilo que defendemos junto da UE e da comissão [europeia] foi, por um lado, que houvesse um reforço de meios e que fosse mais atempado e não esperar por 2026/2027». Depois de uma reunião dos ministros europeus da administração interna, foi aprovado o reforço dos meios para combater um dos principais problemas que as alterações climáticas trazem, os incêndios.

Para o governante, e se não for possível colocar estes meios apenas em território português, é possível avançar com uma cooperação ibérica também nesta área. «Se não for possível fazê-lo exclusivamente com Portugal, sugerimos – e já conversei com o ministro do Interior espanhol – que pudéssemos utilizar o Centro de Meios Aéreos de Castelo Branco, na medida em que permite apoiar o conjunto da Península Ibérica a partir deste espaço. Vamos aguardar pelas decisões da Comissão Europeia», contou. Esta é uma possibilidade que pode ser positiva para os dois países.

Portugal e Espanha já tem uma fronteira de combate aos incêndios. A mesma está perto de Chaves, no lado galego, e permite acolher vários tipos de aeronaves especializadas no combate às chamas. O projeto Interlumes nasceu graças ao impacto negativo que os incêndios têm tido ao longo dos últimos anos no território ibérico.

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