Saramago: Cem anos de um escritor que descreveu as desventuras do mundo

Durante o último ano várias iniciativas, em Portugal e não só, comemoraram o Prémio Nobel

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No ano em que se assinala o centenário de nascimento do único escritor português premiado pela Academia Sueca com o Nobel da Literatura, várias iniciativas foram levadas a cabo. Tanto em território português como no estrangeiro (Espanha foi o epicentro das atividades fora de Portugal). Saindo do mundo da literatura, o centenário foi passado com peças de teatro, dança ou música.

Sesimbra também se juntou a estas comemorações com uma pequena exposição sobre a vida e a obra de José Saramago. Esta pode ser vista no foyer da Biblioteca Municipal. Saramago é um dos maiores nomes da literatura mundial. No dia em que faria 100 anos, a sua azinhaga de nascimento recebeu a plantação do mesmo número de árvores (uma por cada ano de vida). Na Fundação Saramago, em Lisboa, Pilar Del Rio e Carlos Moedas depositaram flores na arvore que tem as cinzas do escritor. A sua viúva, que é a presidente da Fundação José Saramago, lembrou que «há mais leitores e carinho por Saramago do que supúnhamos».

Neste mesmo dia, várias escolas (incluindo em Angola) leram em simultâneo alguns dos principais textos do Prémio Nobel. No centenário do nascimento do escritor, Costa e Marcelo Rebelo de Sousa lembraram o homem que se dedicou a descrever o desgoverno em que o mundo ia. O primeiro-ministro destacou a universalidade e intemporalidade das causas de José Saramago. Os direitos humanos, a paz e o iberismo eram algumas das causas que o português defendia.

Tanto em vida como na morte, que aconteceu em 2010, José Saramago continua a ser um nome polémico e reverenciado para os portugueses.

 

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