A mostra ‘Porcelana Portuguesa: A Harmonia dos Contrários’ já foi inaugurada, no Museu das Artes de Sintra. A exposição, organizada pela Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva (FRESS), pode ser vista até ao dia 28 de Setembro. A coordenação e curadoria é de Gabriela Canavilhas, antiga ministra da cultura de José Sócrates e atual responsável pela fundação, que faz um grande trabalho nas artes decorativas.
As peças expostas pretendem «revelar o seu valor artístico, técnico e patrimonial». As peças de cerâmica também contam histórias. Estamos a falar de peças de faianças e porcelanas, antigas e usadas. Peças criadas com técnicas diversas. E que representam os artesões que foram responsáveis pelas mesmas.
Muitas destas peças são oriundas de fábricas que já não existem. De norte a sul do país, estas fábricas eram marcantes nos séculos XVIII e XIX. As peças de época, entre os séculos XVII e XX, são originárias de fábricas como a de Carvalhinho e a de Massarelos, no Porto, a Raul da Bernarda e a Pereiras Valado, em Alcobaça, a Elias & Paiva Lda (ELPA), nas Caldas da Rainha, a Vista Alegre, em Aveiro, e a de Sacavém, em Lisboa.
Na exposição existe um diálogo entre a tradição e a inovação. A principal artista envolvente nesta exposição é Vanessa Diniz, que fez parte das oficinas da FRESS, tirou a sua especialidade em Espanha e participou nas intervenções do Palácio de Queluz. A exposição sobre a história da porcelana portuguesa pode ser vista em Sintra.