O Caminho de Torres, uma das rotas de Santiago, tem um percurso de 570 quilómetros. Este caminho é a mais recente rota portuguesa (as outras são a central, da costa e o caminho português do interior) que vai em direção a Santiago de Compostela. Durante a caminhada de 24 dias é possível encontrar algumas das origens de Portugal e vários vestígios do culto a Santiago.
Em território português, é possível encontrar terras remotas, tesouros escondidos e cidades com uma vasta história. A origem do Caminho de Torres está ligada ao poeta espanhol Diego de Torres Villarro. O poeta fez este percurso em 1737 e deixou um vasto relato sobre o mesmo. Foi com base nestes relatos que o Caminho de Torres surgiu. Em 2017, este caminho passou a ser mais estruturado, com sinalização ou pontos de interesse.
Comparado com outros caminhos existentes, este ainda não tem grande visibilidade. Para a Upstream-try Portugal, empresa dinamizadora desta rota, o caminho “pode ser vivenciada, tanto por peregrinos, como por visitantes”. Dar visibilidade ao “Caminho de Torres”, na sua vertente, não só de peregrinação, mas também o potencial cultural, gastronómico, histórico do território é de extrema importância para os promotores deste caminho.
O Caminho de Torres passa por Pinhel, Trancoso, Moimenta da Beira e o alto-douro vinhateiro. Já no Minho é possível encontrar as cidades de Guimarães ou de Braga até se chegar ao entroncamento com o caminho central em Ponte de Lima. É no Caminho Central que convergem os diferentes peregrinos que pretende chegar até Santiago de Compostela.