O centenário do nascimento de Mário Soares foi marcado por uma sessão evocativa, que contou com a presença do seu filho, João Soares, e uma exposição com o nome «Mário Soares: Um Homem Inteiro». Esta exposição pode ser vista no pavilhão de Portugal, no Parque das Nações.
Também foi lançado um livro-catálogo de fotografias, de Luís Vasconcelos, que inclui um texto do presidente do Conselho Europeu, António Costa. As fotos de Luís Vasconcelos retratam trinta anos da vida política de Mário Soares e vão desde o período revolucionário, a consolidação da democracia e aos seus mandatos como presidente da República. A celebração do centenário teve como objetivo reafirmar os valores políticos e morais da liberdade, da democracia e da solidariedade representados por Mário Soares. As sondagens para o próximo presidente da República apontam que deveremos ir a uma segunda volta, algo que não o fazemos desde a altura em que Mário Soares teve que ir a uma segunda volta com Diogo Freitas do Amaral. Nessa segunda volta, Soares teve o «apoio» do PCP.
O socialista foi uma das figuras centrais da democracia portuguesa no último século e um grande apoiante dos ideais europeus e ibéricos. Foi mesmo sob a mão de Mário Soares que Portugal (e Espanha) entraram na União Europeia.
Quando morreu, em 2017, Felipe González foi um dos que participou no seu enterro. O antigo presidente da República de Portugal, e fundador do PS, nasceu no dia 7 de Dezembro de 1924, em Lisboa. Para além de ter sido presidente da República, Mário Soares também foi primeiro-ministro (por três vezes). O atual presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também lembrou o aniversário de Mário Soares. Para o presidente da República, Mário Soares «permitiu um mais vasto consenso nacional em torno da importância da Liberdade, da Democracia e da Europa no seu pensamento e no futuro de Portugal».