O filme português «A rapariga de olhos grandes e o rapaz de pernas compridas» é o grande vencedor do 30º Festival Ibérico de Cinema de Badajoz. Esta é uma obra de animação em stop motion que conta uma história comovente onde a procura da felicidade e da autoestima são uma constante.
Para além de melhor curta também foi premiada na categoria de Melhor Fotografia pela A.E.C. (a sua direção de arte foi muito aplaudida) e Melhor Música Original. Esta curta, que conquistou três estatuetas Onofre, é da autoria de Maria Hespanhol. A estética visual e a profundidade emocional das personagens foram os elementos-chave que cativaram o júri em Badajoz. Esta vitória garante à realizadora portuguesa uma nomeação direta para os Prémios Goya e para os Prémios Fugaz.
Os filmes da Extremadura também tiveram o seu lugar no 30.º FIC, com cinco produções a competir este ano na Competição de Curtas-Metragens da Extremadura, tendo sido galardoada com o Prémio Reyes Abades para a Melhor Curta-Metragem da Extremadura a curta-metragem «O estado de Alma», uma coprodução entre Sardinha em lata (Portugal) e The Glow (Espanha). Esta animação acompanha Alma, que acorda todos os dias com uma nova condição física que reflete os seus sentimentos de inadaptação, oferecendo-nos uma reflexão profunda sobre a solidão e a aceitação.