Portugal volta ao Estado de Calamidade com uma semana de contenção

A quinta vaga da pandemia de Covid-19 traz novas restrições mas não tão apertadas como no ano anterior

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Mesmo sendo um dos países com a maior taxa de vacinação, o número de infetados em Portugal continua a crescer. Estes números acompanham o crescimento da onda pandémica que está novamente a varrer a Europa. Para travar esta situação, o primeiro-ministro português voltou a declarar o estado de calamidade. “Estamos melhor que a generalidade dos países europeus, mas não tão bem como queríamos estar”, lembra o primeiro-ministro português.

A partir do dia 1 de Dezembro, Portugal volta a uma situação que já conhece. As restrições não serão tão extremas como no ano passado e tudo devido a vacinação. Os mais idosos e os trabalhadores da saúde estão a receber a terceira dose da vacina contra a Covid-19. Em conferência de imprensa, António Costa anunciou a volta da obrigatoriedade das máscaras aos espaços fechados e a necessidade de apresentar o certificado digital de vacinação ou teste. Só assim será possível ter acesso a restaurantes, estabelecimentos turísticos ou ginásios. Também vai ser necessário apresentar teste caso se queira visitar pessoas em lares ou entrar num bar.

Quem chegar a Portugal terá que apresentar teste negativo

Quem chegar a Portugal de forma aérea terá que estar acompanhado por um teste negativo, mesmo que esteja vacinado. Caso este teste não seja apresentado as coimas serão de 20 mil euros. O controlo das fronteiras aéreas será mais apertado com as empresas de segurança privada que operam nos aeroportos a fazer uma verificação sistemática. A partir de Dezembro todos os que chegarem, independentemente do destino de origem, terão que ser testados.  Quem chegar a Portugal através da fronteira terrestre também terá que apresentar o teste mas o ministro da administração interna, Eduardo Cabrita, afasta um novo encerramento. O governante lembrou o trabalho de proximidade feito com o executivo esspanhol.

Para que Janeiro de 2022 não repita o que aconteceu em 2021, momento em que o Serviço Nacional de Saúde português quase colapsou, o Conselho de Ministros vai impor uma semana de contenção. Na semana de 2 a 9 de Janeiro, o teletrabalho será obrigatório e as aulas serão suspensas para reprimir os contatos fora da família ao mínimo. “Sempre que possível devemos fazer autotestes», disse António Costa que pede um aumento dos autotestes, que voltam a ser comparticipados.

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