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BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas leva uma programação conjunta a Lisboa e a Madrid

A partir do dia 10 de Setembro e até ao dia 26 de Outubro, o BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas leva até Lisboa e a Madrid uma programação cultural partilhada.

Desta programação faz parte a ópera «Adilson», encenada pelo cantor Dino D’Santiago; “Coral dos Corpos sem Norte”, criação e instalação de Kiluanji Kia Henda; “O Julgamento de Pelicot”, vigília performativa de Milo Rau e Servane Dècle; e “Os Rapazes da Praia Adoro”, encontro entre o dramaturgo Alberto Cortés e o pintor João Gabriel. Estes espectáculos poderão ser vistos em espaços tão diversos como o Teatro do Bairro Alto, o Centro Cultural de Belém, o Teatro Nacional D. Maria II, o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía ou na Nave de Terneras del Centro Cultural Casa del Reloj.

Esta bienal traz um eixo de criação ibérica que apresentam projectos transdisciplinares que cruzam as artes performativas e visuais, a música e o cinema. O BoCA «abraça» o encontro com o “outro” como uma política e prática artística de alteridade.

Estes trabalhos levantam o eco do peso histórico da colonização e o impacto que esta tem numa era da pós-verdade. A quinta edição do BoCA, que celebra dez anos de existência, terá como título “Camino Irreal”. Esta bienal é um convite ao desvio, ao deslocamento simbólico e à possibilidade de reconfigurar o lugar do artista e do espectador na nossa história comum. Este caminho pulsa dentro de nós próprios.

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