El Trapezio

Cetáceos que deram às costas ibéricas ingeriram plásticos e estes levaram a morte destes animais

Estudo deteta que a metade dos cetáceos que dão a costa em Portugal e em Espanha estão «contaminados» com plásticos. São meia a centena de animais que deram às costas ibéricas com plásticos no sistema digestivo. O problema foi avançado por um estudo publicado pela Universidade de Aveiro. O estudo foi dinamizado pela bióloga Sara Sá. Para a bióloga são necessárias medidas globais contra a acumulação de plástico nos oceanos. Algo que já se fez foram as tampas «coladas» às garrafas de plástico.

Os resultados, conseguidos através de autópsias, foram mais vistos em cachalotes. Estes animais foram avistados entre os anos de 1999 e 2019. Metade tinha lixo no sistema digestivo. Estes materiais, como é o caso dos sacos de plástico e as embalagens, acabaram por levar a morte dos animais (cerca de 107). O estudo explica que «a ingestão de macrolixo marinho (lixo com dimensões superiores a 2,5 centímetros. Os cetáceos analisados foram encontrados entre Caminha e Lisboa e no noroeste da península ibérica, abrangendo a costa galega, asturiana, cantábrica e basca.

Esta espécie, tal como as orcas, são cada vez mais vistas nas costas de Portugal e de Espanha. Muitos destes plásticos são originários da pesca feita mais perto da costa. Mesmo os pescadores a serem aconselhados a não lançarem plástico para o mar, este é um problema cada vez mais grave e que é demonstrado também na ficção com a série luso -espanhola «Ponto Nemo». O lixo doméstico também tem poluído o mar.

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