16/08/2025

Cada vez mais pilotos de combate aos incêndios portugueses trabalham na Galiza

Estes pilotos procuram melhores condições de trabalho e salários, já que em Portugal é uma profissão sazonal

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A precariedade tem levado muitos pilotos, com formação de bombeiros, portugueses a trabalharem em Espanha. Em Portugal, existem bombeiros que são voluntários e que recebem pelos serviços que fazem (alguns foram presos por terem atiado fogos para depois os apagarem).

Nesta altura do ano, as companhias de bombeiros são levadas para as frentes ativas (mesmo que estas fiquem na outra ponta do país) e os populares tentam ajudar a precariedade que os membros enfrentam oferecendo comida ou cafés. Alguns destes bombeiros não comem há 24 horas. Em relação aos pilotos de combate aos incêndios, e quando o mecanismo europeu é ativado, muitos pilotos internacionais ajudam em Portugal. Habitualmente esses pilotos são espanhóis. Ser piloto de combate aos incêndios é um trabalho sazonal e como tal precário. Todos os meios de combate aos incêndios são concessionários a empresas.

Estes pilotos de combates aos incêndios são vistos como primordiais nesta altura do ano. Os incêndios em Portugal e no norte de Espanha, especialmente na região de Castela e Leão, continuam ativos. Já o governo francês já alertou para as temperaturas elevadas que estão a ser registadas naquele país e o risco que estas trazem. Em Portugal, todos os anos temos notícias de pilotos de combate a incêndios que tem acidentes. Alguns terminaram em óbito enquanto outros deixaram as viaturas inutilizadas para o combate aéreo aos incêndios que lavram no chão. Espanha tem «um território duas vezes maior mas arde duas vezes menos» que Portugal.

A região da Galiza, está a captar pilotos portugueses para serviços de emergência, em especial de combate a incêndios. Os pilotos a atuar na Galiza estão a sair para o estrangeiro a procura de melhores salários e condições de trabalho. Dos 40 pilotos disponíveis na Galiza, uma dúzia são portugueses. Em Espanha, os pilotos chegam a receber €4.000 mensais.