Os operadores turísticos estiveram reunidos num congresso, que aconteceu em Huelva. Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagens, Conceição Antunes, o turismo é responsável por metade do crescimento não só em Portugal mas também em Espanha. O território ibérico, em conjunto, representam o maior destino turístico do mundo. Desde a gastronomia ao património, Portugal e Espanha têm inúmeros tesouros que cada vez mais turistas internacionais pretendem descobrir.
Apelou-se a uma «maior cooperação entre Portugal e Espanha». Desta forma todos ganhariam. Em Huelva também se falou sobre melhores ligações ferroviárias. O TGV voltou a ser falado na última Cimeira ibérica mas na Galiza vê-se o ano de 2032 como irreal para que a ligação Porto-Vigo esteja concluída. A vontade dos dois países trabalharem em conjunto, também a nível turístico, ficou expressa na última Cimeira ibérica. O projeto castelos de fronteira, que conta com a participação de Barrancos, é uma das cooperações que junta Portugal e Espanha no turismo.
«Se numa Europa somos concorrentes, quando nos referimos a mercados de longa distância, como o norte-americano ou o chinês, temos de ser aliados», notou Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal.
Os presentes lamentaram o discurso de excesso de turismo que cresce tanto em Portugal e Espanha como no resto da Europa. Para os presentes no congresso, o sector da distribuição de viagens em Portugal atravessa um dos seus melhores momentos de sempre.
Isto tanto devido às vendas como às remunerações pagas. Em 2022, o setor turístico conseguiu ganhos superiores a 5,8 mil milhões de euros. No setor trabalham 126.000, o que representa 2,6% do empregos em Portugal. O objetivo das agências de viagens é criar uma mobilidade que não deixe ninguém de fora.