O IP já encomendou um estudo, que tem um valor de 89 mil euros, para construir a linha de Alta velocidade Porto-Lisboa usando a bitola ibérica. Esta opção estratégica foi defendida tanto pelo anterior como pelo atual governo. A avaliação deverá estar terminada até ao dia 16 de Julho de 2026
Qual será o custo-benefício para este uso? Uma questão muito falada para que fique uniforme com o que é usado no resto da Europa. Algo que Bruxelas pretende que aconteça. O objetivo é servir muito mais do que o futuro corredor de Alta velocidade. A primeira fase (Porto-Soure) da linha de alta velocidade em Portugal deverá estar pronta em 2030, estando previsto que a segunda fase (Soure-Carregado) se complete em 2032, com ligação a Lisboa assegurada via Linha do Norte. Está também planeada a ligação do Porto a Vigo, na Galiza, também em 2032.
Especialistas defendem que a Alta velocidade, vinda de Madrid, deveria entrar em Lisboa através da Margem sul e a este projeto podemos juntar a terceira ligação do Tejo para lá da 25 de Abril ou da Vasco da Gama.
A bitola europeia tem um tamanho de 1435 mm enquanto a bitola ibérica tem um tamanho de 1668 mm. Uma das companhias que irá operar o futuro TGV, a espanhola Renfe, termibou o ano apresentando as suas contas que em apenas um ano tiveram um aumento dos lucros de 17%. Um ano histórico para a Renfe que consolidou a sua posição como líder indiscutível do mercado ferroviário espanhol e que pensa entrar no português.