En una entrevista al Diário de Notícias, el embajador español en Lisboa, Juan Fernández Trigo, ha informado que la Cumbre Ibérica, anunciada para el 23 de octubre por los ministros de Exteriores ibéricos, «será no mês do outubro, talvez na última semana, no Algarve, ainda não sabemos onde. Temos que esperar pelo anúncio oficial».
A lo largo de la entrevista, realizada por la periodista Susana Salvador, el embajador ha valorado la coyuntura política y ferroviaria ibérica. En concreto, Fernández Trigo ha afirmado que «Madrid e Lisboa são as duas únicas capitais europeias que não estão ligadas pela alta velocidade», por lo que apoya la decisión de acelerar la conexión Madrid-Lisboa por parte del primer ministro portugués, Luís Montenegro, «que a mim me parece perfeitamente compatível com a ideia de uma alta velocidade entre Lisboa e Porto e, claro, a ligação de Porto com Vigo».
El embajador piensa que hubo, durante algunos meses, una serie de opiniones que «levaram a pensar que um projeto excluía o outro. Até tive a sensação de que algumas comunidades autónomas em Espanha optavam por um sistema ou outro. Por isso parece-me uma decisão muito inteligente do Governo português, dizer que as suas prioridades são as duas iniciativas. Porque as duas são enriquecedoras para Portugal e para Espanha».
La actitud explícita de Fernández Trigo en estos pocos meses que lleva en Lisboa es la de no interferir las decisiones del Gobierno portugués y «que, se ele ou as forças políticas portuguesas viam que o eixo Porto-Lisboa era importantíssimo para a sua coesão nacional, nós devíamos respeitar isso, sem deixar de argumentar que isso não excluía o eixo Lisboa-Madrid». También recuerda que «é importante que a aposta no Porto de Sines, onde há investimentos tão grandes, possa ter, digamos assim, uma saída natural».
Asismismo, en la citada entrevista, agrega que es conveniente «reforçar as ligações com Castela e Leão, ou seja, na zona média superior de Portugal, e depois talvez adicionar uma ligação ao nível da Extremadura, adicional à que já existe com Badajoz. Estamos a trabalhar numa estratégia de cooperação transfronteiriça e acho que também devemos insistir na ideia de que algumas ligações podiam ser incrementadas, porque neste momento temos cinco pontos de conexão ao longo de uma fronteira de 1200 quilómetros, que talvez sejam insuficientes. A vantagem em Portugal é que é preciso pôr de acordo muito menos gente. A diversidade institucional que tem Espanha, com autoridades provinciais, municípios, comunidades autónomas… requer talvez um trabalho um pouco mais complicado».
Sobre la relación entre los jefes de Gobierno ibéricos, el embajador español afirma que es necesario que la institucionalidad que existe entre ambos Estados «se transforme em amizade pessoal, para haver um maior contacto e os líderes se conhecerem melhor, mas tenho a certeza de que será assim. Porque, neste momento, a nossa relação é mais próxima do que nunca. E estou convencido de que não será, em momento algum, afetada pela mudança de Governo».