Triplo salto nos Jogos Olímpicos termina coroando atletas da iberofonia

Ibéricas terminam atrás da venezuelana Yulimar Rojas que pulverizou o recorde mundial

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No décimo dia dos Jogos Olímpicos, que decorre até a 8 de Agosto na cidade de Tóquio (Japão), a prova do triplo salto feminino acaba coroando três atletas da iberofonia. Yulimar Rojas, Patrícia Mamona e Ana Peleteiro entenderam-se em bom espanhol e português na divisão das medalhas. A venezuelana, que ficou com o ouro, pulverizou o recorde mundial, que estava no activo há 25 anos, e estabeleceu uma nova marca muitíssimo difícil de bater: 15,67.

A portuguesa Patrícia Mamona (o seu apelido em quicongo, língua falada em algumas províncias de Angola, significa «visionário») alcançou a medalha de prata batendo o recorde nacional por três vezes num concurso a raiar quase a perfeição. O seu melhor salto, 15,01 (66 centímetros menos do que foi feito por Rojas), fez com que a atleta que milita no Sporting entrasse no restrito clube das atletas que alcançaram os 15 metros. Mesmo no Brasil, e tal como fez com Jorge Fonseca, Marcelo Rebelo de Sousa ligou a vice-campeã olímpica para a felicitar.

Ana Peleteiro arriscou tudo, bateu o recorde de Espanha com um salto de 14,87, e ficou com a medalha de bronze, um feito que a deixou sem palavras. Após a prova, as três atletas festejaram os seus feitos olímpicos com muitos abraços, festejos e palavras de incentivo. A volta olímpica tal como as fotos da praxe foram tiradas em conjunto pelas atletas que se conhecem bem fora das pistas já que Rojas chegou a treinar em Espanha e Peleteiro tem uma relação com um dos membros da comitiva olímpica lusa.

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