As relações económicas entre Portugal e Angola ainda estão longe de atingir todo o seu potencial

Iberoamérica olha com especial interesse para a África lusófona e em especial para Angola, uma das principais economias africanas

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Desde a independência e especialmente do fim da guerra civil de Angola, Portugal e o país africano tem trilhado um caminho conjunto e bastante intenso. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, defende que as relações económicas que o país tem com Angola ainda estão «longe de cumprir o seu potencial». Gomes Cravinho, que esteve há pouco tempo em Angola, participou no Fórum Económico Portugal-Angola.

Este encontro empresarial decorreu na cidade do Porto e permitiu que os presentes soubessem quais são as perspetivas e oportunidades que Angola vai abrir nos próximos anos. A agricultura, energias renováveis e a farmacêutica são algumas das áreas que em Angola podem servir como oportunidades para as empresas portuguesas. Angola é o terceiro maior mercado para os investimentos portugueses.

O país lusófono está aberto a investimentos em todos os setores. Angola pretende ter uma economia cada vez menos dependente do petróleo. Para além de Portugal, Espanha pretende ser um parceiro estratégico europeu único para Angola, que tem uma das principais economias africanas. Com uma economia em transformação, as empresas portuguesas sempre estiveram presentes nas mais variadas áreas, incluindo a construção civil. Para além de Portugal e de Espanha, o Brasil também olha com especial atenção para Angola e toda a África lusófona.

Em junho (nos dias 5 e 6), o ministro dos Negócios Estrangeiros e o primeiro-ministro vão viajar para Luanda para assinarem um novo pacote de cooperação estratégica. A última visita oficial do chefe do Governo português a Angola realizou-se em 2018.

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