6 de Janeiro é Dia de Reis e esta data é celebrada de formas diferentes em várias latitudes e em Portugal este dia é aproveitado para desmontar as árvores de Natal e restantes efeitos festivos. As prendas são dadas a 24 e 25 de Dezembro mas, e especialmente na zona da fronteira, existem procissões religiosas e as passeatas dos Reis Magos (em alguns casos estes passam a fronteira) onde estes entregam as crianças caramelos.Também se costuma cantar ‘As Janeiras’ de porta a porta anunciar o nascimento de Jesus Cristo.
Habitualmente estes grupos de cantores neste dia apresentam os seus votos de Bom Ano a importantes figuras políticas, como é o caso do presidente da república (dentro de um pouco mais de um ano, Portugal vai escolher um novo presidente da república).Quem segue a tradição a risca costuma fazer a árvore no início do mês de Dezembro e a desfazem já em Janeiro do ano seguinte. O Dia de Reis marca o fim da época festiva agora começando a contagem regressiva para o Carnaval (momento alto do ano em vários concelhos portugueses, incluindo Sesimbra).
Uma tradição deste dia e de uma boa parte das festas em Portugal é o bolo-rei, também existe o Bolo-Rainha, mais pequeno e sem tantas frutas. O bolo redondo e repleto de fruta cristalizada costumava ter uma fava e um brinde. Esta tradição remonta ao Império Romano onde nas celebrações ao deus Saturno também se fazia bolos festivos com favas no interior. Deixou-se de vender o bolo desta forma (o da Versailles deste ano voltou a ser vendido desta forma) mas a tradição dizia que quem ficava com a fatia que trazia a fava tinha que oferecer o bolo no ano seguinte.
O Dia de Reis em Loulé foi animado com um Bolo-Rei gigante com 150 metros de comprimento. A Confeitaria Nacional, em Lisboa, foi um dos primeiros espaços da capital portuguesa a vender este bolo que com mais frutas, melho