A campanha 2021/2022 da apanha da azeitona pode, devido às boas condições meteorológicas, ser a melhor de sempre em Portugal. A produção de azeite pode ser a maior de sempre e chegar às 200 mil toneladas, segundo o Instituto Nacional de Estatistica. Desde 2014, o país é auto-suficiente e as exportações de azeite tem vindo a crescer. Em 2020, o ouro dourado deu a ganhar a balança comercial lusitana 600 milhões de euros e espera-se que este ano o recorde seja ultrapassado.
A maioria das empresas a atuar neste setor são portuguesas mas o investimento estrangeiro é cada vez maior. Espanha, Inglaterra, Chile, Arábia Saudita, Suíça ou Dinamarca são os países que mais apostam no olival português. Os olivais super-intensivos plantados a sul do Tejo são geridos, em 65%, por seis grupos financeiros estrangeiros ou luso-estrangeiros. Portugal é o oitavo maior produtor mundial de azeite.
O liquido dourado é um dos grandes produtos feitos em Portugal e exportado para o resto do mundo. No mediterrâneo o azeite chegou graças a gregos e fenícios. O olival moderno é responsável por 80% do azeite português. Este é na sua maioria virgem ou virgem extra (95%), o que coloca o país como aquele que tem o azeite de melhor qualidade a nível mundial. Os Estados Unidos da América ocupam o segundo lugar, atingindo os 90%; Espanha e Itália aparecem em terceiro, com apenas 70%. Espanha é o maior produtor mundial de azeite e Jaén é a sua capital, já que tem 60 milhões de oliveiras plantadas.