Brasil continua a fortalecer a relação com Angola, país onde têm a maior comunidade em África

Em duas décadas, houve uma inversão de 20 mil milhões de dólares para a criação de projetos que ajudaram a reconstruir Angola depois da guerra civil

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Nos últimos vinte anos, e depois de uma violenta guerra civil, o Brasil investiu em território angolano um total de 20 mil milhões de dólares (o que equivale a 18 mil milhões de euros). Este valor serviu para promover mais de 75 projetos de cooperação, como contou o embaixador do Brasil, Rafael Vidal, em Luanda aos meios de comunicação portugueses. Em África, Angola foi o país que mais fundos recebeu para ajudar a reconstruir Angola das chagas que a guerra deixou. Angola tem a maior comunidade de brasileiros em todo o continente africano, com um total de 21 mil residentes.

Tal como acontece com as empresas portuguesas, as principais empresas de engenharia e de construção do Brasil olham para o mercado angolano como uma promessa constante para futuras construções. Como é o caso da nova frente de Luanda, que ganhou não há muito tempo uma «cara».

A irmandade entre as duas antigas colónias portuguesas sempre foi uma constante com o Brasil a ter sido o primeiro país a reconhecer a independência de Angola, em 1975. Brasília e Luanda são os principais eixos sul-sul da lusofonia. A cooperação acontece em várias frentes, como é o caso da empresarial, diplomática ou mesmo religiosa. Isto porque em Angola também é possível encontrar a IURD. Entre 2022 e 2023, houve uma troca comercial de 1,5 mil milhões de dólares com Angola a exportar petróleo para o Brasil e o país de Lula da Silva a enviar produtos agricultura para terras angolanas.

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