Pela primeira vez na sua história, Cabo Verde conseguiu se apurar para o Mundial de 2026, que vai acontecer no México, Estados Unidos (a entrada de cabo-verdianos no país está complicada) e no Canadá. Para o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, o apuramento da seleção do país para o Mundial 2026 mostra força da diáspora. O presidente cabo-verdiano condecorou a seleção nacional e o presidente da federação de futebol com a Ordem Amílcar Cabral, primeiro grau, a mais alta distinção do Estado pela inédita qualificação do país. Para o PR deste país, o apuramento para o Mundial 2026 é visto como uma «nova independência».
Até ao momento existem apenas dois países lusófonos já qualificados, Cabo Verde e o Brasil. Portugal está perto de garantir a qualificação europeia. Fora do arquipélago existe 1,5 milhões de originários ou descendentes de pessoas de Cabo Verde. Na seleção de Cabo Verde existem vários jogadores a atuarem nas duas primeiras divisões do futebol português. A vitória que carimbou o apuramento foi acompanhada de perto em Portugal pelos cabo-verdianos. O crioulo é uma das línguas que se pode ouvir em Portugal.
FIFA já trabalha na segurança com os organizadores do Mundial 2030
Olhando para o Mundial de 2030, a FIFA já está a trabalhar no quesito de segurança com os três países organizadores, Marrocos (que está a enfrentar protestos), Portugal e Espanha. Recentemente, a Cidade do Futebol, em Oeiras, recebeu uma Cimeira que juntou várias figuras ligadas ao futebol, incluindo o presidente da UEFA.
A Argentina, Paraguai e Uruguai também vão receber três partidas do Mundial do centenário. O responsável pela segurança da FIFA teve numa conferência que decorreu em Viseu. O plano de segurança, em Portugal, vai ser baseado naquele que foi usado no Euro 2004. Os três estádios portugueses que vão acolher jogos do Mundial2030 serão o Estádio da Luz e o Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto.