Portugal e Espanha continuam a trabalhar juntos para regularem as redes sociais. Os conselhos de ética dos dois países estão a preparar um parecer conjunto sobre o impacto negativo das redes sociais junto dos mais jovens.
Que já não podem usar os telemóveis nas escolas, pelo menos até ao quinto ano de escolaridade, mas apresentam ansiedade quando estão longe dos ecrãs a fazer scroll. Em Portugal, uma em cada três crianças portuguesas entre 9 e 11 anos acessa a internet em um smartphone. As crianças passam, em média, quatro horas online. Uma média superior a vários países europeus. Os jovens também passam muito tempo a jogar jogos online.
O relatório dos dois comités de ética ibéricos só será concluído em Janeiro de 2026. Ambos os comités defendem que os pais não devem abdicar da sua responsabilidade e a entregar a uma simples tela. O necessário é conversar com as crianças e que se aumente a alfabetização digital.
Este parecer pode ajudar a futuras iniciativas governamentais. Votou-se no Parlamento europeu um relatório pedindo uma idade mínima de 16 anos para acessar as mídias sociais sem o consentimento dos pais. Ainda não existem é mecanismos que façam cumprir esta regra e uma das propostas apresentadas pelas comissões de ética ibéricas é a criação de uma rede social europeia (ao estilo da EBU, que é quem regula as televisões públicas europeias).


