Está viral um video de uma influencer brasileira a queixar-se que os sinais de trânsito em Portugal são estranhos. Quando chegamos a um país irmão, como é o caso do Brasil ou de Espanha, achamos que é tudo semelhante mas cada país têm as suas ligeiras diferenças quando chega a altura de agarrar num carro. Se tiver os seus papéis em dia e as chaves do carro na mão tenho em atenção estas ligeiras diferenças caso vá conduzir em Espanha e boa viagem! Tudo para não ser apanhado desprevenido e ter que pagar uma multa de trânsito sem precisão.
Os portugueses que andam de carro em Espanha não podem esquecer que todos os passageiros do veículo devem usar cinto de segurança e caso não o use e seja apanhado pela polícia pode ter que pagar uma multa de 200 euros. Caso não possa pagar essa multa de imediato, o condutor estrangeiro que esteja no país de forma temporária terá que deixar uma pessoa que viva no país ou uma empresa como garantia de pagamento. Se não o fizer e não pagar o valor em questão, o veículo pode ser-lhe confiscado. Até há 30 anos o uso do cinto não era obrigatório em Portugal mas desde que foi imposto a mortalidade nos acidentes de viação nas estradas portuguesas desceu consideravelmente.
Em Espanha, para condutores com carta de condução há menos de dois anos e condutores profissionais, a taxa máxima de álcool no sangue com que podem circular é de 0,3 g/l (em Portugal é de 0,2g/l). Para os restantes condutores, é igual em ambos os países, ou seja, 0,5 g/l.
Em caso de acidente, o uso de coletes reflectores apenas é obrigatório para os condutores estrangeiros caso estes tenham que caminhar ao longo da estrada ou do local onde aconteceu o acidente. No caso dos espanhóis estes têm que ter sempre o colete posto. Se usar óculos, não se esqueça que para além do par que leva posto deve ter um sobressalente no porta-luvas (como acontece com os pneus).