Espanha levanta a possibilidade de reconhecer o Estado palestino depois de um futuro cessar-fogo, pedido por Guterres

Portugal também defende o reconhecimento do Estado palestino mas apenas após um momento de paz duradoura no território onde atualmente Israel está em guerra com o Hamas

Comparte el artículo:

O secretário geral da ONU, que esteve presente em território europeu, quer o fim do «pesadelo» da guerra às portas de Gaza. O português pediu que esta trégua de cariz humanitário se estenda a toda a Faixa de Gaza. Muitos países já pensam no pós-guerra e Espanha, em conjunto com mais três outras nações, declararam estar prontos para reconhecer a Palestina como um Estado livre.

Para além de Espanha, Malta, Eslovénia e a Irlanda insistiram num cessar fogo de longa duração. Estas declarações foram feitas no Conselho Europeu, o último de Costa e onde Guterres pediu que o grupo Europeu não tenha «dois pesos e duas medidas» quando falamos da Ucrânia e de Israel.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel já acusou a ONU de ser contra Israel e pediu a saída do português do cargo que tem nesta organização. Para Portugal, o reconhecimento do Estado da Palestina «é algo que deve acontecer», mas em coordenação com «alguns parceiros próximos» e num «momento com consequência para a paz», defendeu o, ainda, responsável pela diplomacia portuguesa, Gomes Cravinho.

A atualidade noticiosa também não foi esquecida, com Marcelo Rebelo de Sousa a condenar o ataque contra civis em Moscovo. Este ataque também foi condenado por Guterres e pelo Conselho de Segurança da ONU. Órgão para o qual Lula da Silva pede uma remodelação com a entrada de novos países, como é o caso do Brasil ou da Índia.

Noticias Relacionadas