Espanhóis escolhem Portugal para passar a Páscoa e dão um novo fôlego ao turismo

Empresários esperam que o verão seja igualmente gratificante mesmo com a pandemia e a guerra

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O fim-de-semana da Páscoa e o bom tempo trouxeram de volta ao país milhares de turistas que fizeram reviver o fulgor de outros anos que este setor tinha. Os hotéis tiveram a sua lotação a níveis muito próximos dos de 2019. Neste período,a região Norte registou seis milhões de hóspedes e 11 milhões de dormidas.

Em apenas 24 horas, 44 voos provenientes de Espanha (18 partiram de Madrid e 11 de Barcelona) aterraram em território português. Lisboa foi um dos locais escolhidos por milhares de turistas para passar a Páscoa e a capital teve uma ocupação superior a 80%. Da proximidade ao clima, os visitantes também destacam a segurança que se sentem quanto à covid-19. As máscaras mantém-se, ao contrário de outros países, mas os valores deste período festivo deverão ser cruciais para este próximo passo.

Mesmo com os condicionalismos da pandemia, a guerra e o aumento dos custos de vida, os europeus (e não só) aproveitaram os últimos dias para viajar e conhecer os encantos de Portugal. Para o presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, é possível «acreditar que 2022 será, finalmente, o ano do início da recuperação da atividade turística». O dirigente espera que o verão seja igualmente gratificante para os empresários do turismo.

O Centro de Portugal foi um dos mais visitados e as sub-regiões da Beira Baixa e do Médio Tejo foram as que registaram «mais procura». A cidade de Aveiro foi uma das mais procuradas pelos espanhóis. Com uma procura de mais de 50%, os visitantes eram sobretudo do mercado português e do espanhol mas também houve a presença de cidadãos provenientes de França, Brasil ou dos Estados Unidos.

Mais a norte do mapa de Portugal, o Porto encheu-se de turistas e teve uma ocupação de 95%. Os hotéis e as unidades culturais registaram a melhor semana turística deste ano. Estes valores foram alcançados graças a mercados de proximidade, como é o caso do de Espanha, Reino Unido ou de França. A torre dos Clérigos, um dos monumentos mais conhecidos da cidade Invicta, recebeu na última semana 48 mil pessoas. Este número de entradas é superior aos dos anos anteriores mas não chega às 65 mil entradas registadas no ano anterior ao do início da pandemia.

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