Num «verão quente» a nível político no território europeu, Lisboa e Cascais receberam as Jornadas parlamentares do PPE. Por estas duas localidades, durante uma semana, passaram nomes como Von der Leyen (reconduzida no cargo depois de um «pacto» que levou o socialista Costa a presidência do Conselho Europeu), Luís Montenegro ou Alberto Nuñez Feijóo (lider da oposição espanhola pelo PP).
Nas jornadas participaram os 187 eurodeputados que foram eleitos e que fazem parte desta família política de direita, que junta parridos como o PSD e o PP. Durante as jornadas participaram: o presidente da república, o primeiro-ministro (ambos de direita), Alberto Nuñez Feijóo, Paulo Rangel (antigo eurodeputado e atual ministro dos negócios estrangeiros) e o ex-primeiro-ministro e antigo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. No discurso que fez, Feijóo defendeu que «o Partido Popular será, como sempre, a melhor garantia para uma Europa mais próspera, mais unida e mais segura».
Estas foram as primeiras jornadas parlamentares depois de umas Europeias onde a extrema ganhou em vários países. Portugal é um dos poucos países onde os partidos tradicionais, PS e AD, venceram este pleito eleitoral. O que pode ser explicado pelo facto de em Portugal ainda se valorizar muito os old media (mesmo havendo uma presença cada vez mais forte nas redes sociais, tanto do PM Luís Montenegro como da IL).
Quem também participou nestas jornadas do PPE foi o presidente da autarquia de Lisboa, Carlos Moedas, que descreveu a cidade como a «capital da moderação e da política climática». Uma capital que abraça os valores europeus, recebendo «todos, todos» (como diria o Papa Francisco). «Uma cidade do PPE com uma visão do PPE», disse Carlos Moedas. Ele próprio foi comissário europeu.