07/07/2025

Luís Montenegro participou no Congresso do PP para apoiar Alberto Núñez Feijóo

O líder português foi uma das poucas figuras internacionais que participou no Congresso que serviu para que os membros do PP cerrem fileiras

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O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, participou no Congresso do PP para apoiar Alberto Núñez Feijóo. Quando ganhou as primeiras eleições como primeiro-ministro, o líder do PP foi um dos primeiros a dar os parabéns ao politico «pela sua grande vitoria». Antes já tinham pensado numa cimeira conjunta. O PSD e o PP são os dois maiores partidos de direita do território ibérico.

Para o líder do PSD, o PP é o «partido do povo». Também afirmou que o PP a frente do Governo será o melhor para Espanha e para a península ibérica. O líder do PP espanhol recusa cordão sanitário a extrema-direita se for para formar Governo. Alberto Núñez Feijóo convocou este congresso para preparar o fim do «sanchismo». A anfitriã deste congresso foi Isabel Díaz Ayuso, que cerrou fileiras para «reiniciar Espanha».

Montenegro e o presidente do Partido Popular Europeu (PPE), Manfred Weber, foram os únicos convidados internacionais que marcaram presença. «Se perdemos a base do Estado de direito, perdemos o respeito do povo», reforçou Luís Montenegro.

Discurso feito em espanhol

Depois de se ter apresentado a Lei da Nacionalidade, na Assembleia da República, o líder português lembrou que o Governo de Lisboa quer «mais segurança nas ruas». O político de direita também aproveitou para acusar os Executivos socialistas, tanto o que foi liderado por António Costa como o que gere Pedro Sánchez, de irresponsabilidade com uma imigração sem regulação.

O primeiro semestre de 2025 terminou com 515 mil pedidos de nacionalidade pendentes. A maioria dos pedidos são feitos por pessoas que vivem há pelo menos cinco anos no país e são oriundos de países lusófonos, como é o caso do Brasil e da Guiné-Bissau. Dos que vivem fora de Portugal, a grande maioria dos pedidos são feitos por descendentes de judeus sefarditas.

Montenegro acrescentou que só quis governar com uma vitória nas eleições e que, quando a sua idoneidade e a da sua família foram questionadas, apresentou uma moção de confiança no Parlamento. Uma referência clara a atual situação política vivida em Espanha.

Todo o discurso do PM português foi dado em espanhol. Este congresso acontece num período político contrubado no país com um escândalo de corrupção a atingir o PSOE e com Pedro Sánchez a garantir «que um capitão não abandona o barco».