Entre os dias 27 e 28 de Junho haverá eleições para o novo secretário-geral do PS. Este calendário foi aprovado depois de uma reunião da Comissão Nacional deste partido, que aconteceu durante este sábado. Para o presidente do partido, Carlos César, a candidatura de Carneiro pode ser «forte e agregadora». Para César não deve haver dúvidas que o PS vai viabilizar um Governo da AD pois esta é a única forma que têm de travar o Chega, de momento.
O próximo congresso do PS vai acontecer depois das autárquicas, entre o fim deste ano e o início do próximo. Nestas eleições vai se escolher o sucessor de Pedro Nuno Santos. Consigo o PS teve a sua terceira maior derrota desde a sua fundação e esta derrota levou a demissão de Pedro Nuno Santos (PNS) que desta forma termina a sua vida política partidária mas diz não ter arrependimentos de nada. No seu último discurso, PNS reforçou que «numa democracia consolidada Luís Montenegro não seria primeiro-ministro».
Até ao momento candidato único, José Luís Carneiro garante que os socialistas com a sua liderança vão ser um garante de estabilidade mas para tal a AD é que terá que dar o primeiro passo neste diálogo democrático. Carneiro promete que quer ouvir todas as alas presentes no PS (sejam elas Costistas ou não) e promete uma «oposição firme e responsável». Também afasta a possibilidade de alguma alteração a Constituição.
Depois das últimas Legislativas, o PS ficou em segundo lugar empatado em número de deputados com o Chega e com a possibilidade de ainda ser ultrapassado com a contagem dos votos vindos do estrangeiro.