Mesmo que a organização do Mundial 2030 já tenha sido atribuída a candidatura ibero-marroquina, a mesma terá ainda que ir a formal votação mas só se poderá apresentar caso as três federações tenham um presidente. Algo que a RFEF não tem desde o caso Rubiales. A candidatura ibero-marroquina, a única a concurso, irá a votação no dia 11 de Dezembro. Serão mais de 200 as federações que vão votar na sede do Mundial do centenário. O dossiê de candidatura já foi apresentado à apreciação das diferentes confederações. Recentemente, Fernando Gomes (da FPF) e Infantino (da FIFA) estiveram reunidos em Paris durante os últimos Jogos Olímpicos.
Espanha já foi alertada para esta situação e terá que escolher um novo dirigente para o responsável máximo do futebol no país caso não queira ver fugir o Mundial 2030 «entre os dedos». Esta situação, alertada pelo setor jurídico da própria FIFA, terá que ser resolvida até ao mês de Dezembro. Caso nada seja feito, até então, a FIFA e a UEFA poderão intervir nesta situação. Após os avisos vindos da FIFA e da UEFA, Álvaro de Miguel, secretário-geral da RFEF, já apelou ao começo do processo eleitoral.
Portugal será um dos países que vai receber uma competição que vai passar pelos estádios da Luz, Alvalade e do Dragão. Estes estádios já receberam as vistorias da FIFA para poderem receber os astros do futebol. A final deverá acontecer no novo Santiago Bernabéu e uma das meias será no estádio da Luz. Antes do Mundial de 2030, Portugal pretende receber o Euro 2029 de futebol feminino para se preparar para receber o primeiro evento que vai acontecer entre três continentes (se não esquecermos os jogos iniciais na América latina).