A segunda etapa da prova rainha do ciclismo português partiu de Badajoz em direção a Castelo Branco. A última vez que a Volta tinha estado em Badajoz tinha sido há 50 anos atrás, estávamos no ano de 1971 e ambos os países viviam em ditaduras. A segunda etapa da 83.ª Volta a Portugal em bicicleta trouxe-nos 181,5 quilómetros de uma corrida sempre excitante e que terminou ao sprint numa das mais tradicionais chegadas da Volta.
Esta foi uma etapa normalmente ampla, uma das principais características daquela zona de fronteira, mas contou com algumas subidas que pontuaram para o prémio da montanha. Este salto de fronteira não acontecia há 24 anos. A partida aconteceu na Plaza de la Libertad, de Badajoz, pelas 12:25 (hora de Portugal). A chegada a Castelo Branco aconteceu às 17:24. O ciclista Rafael Reis, natural de Setúbal, saiu de Espanha com a camisola amarela. João Matias (Tavfer) acabou por ser o mais rápido, sendo seguido pelo britânico Scott McGill (Wildlife) e o uruguaio Rafael Reis (Glassdrive). Mesmo com esta classificação, Rafael Reis continua sendo o líder da geral.
Poucos dias antes do início da competição, uma operação policial detetou vários casos de doping no seio do pelotão e a equipa associada ao FC. Porto foi impedida de competir e a sua licença anulada. Para além de equipas portuguesas ou espanholas, nesta volta temos a presença de britânicos e de colombianos. As últimas pedaladas prometem muita emoção um contrarrelógio que vai do Porto a Vila Nova de Gaia.
A Volta vai estar nas estradas portuguesas até ao dia 15 de agosto.
