Eurorregião Norte-Galiza pretende captar mais investimento na indústria aeroespacial e na mobilidade elétrica

Valências existentes nos dois lados da fronteira e o emprendorismo são as marcas que podem ajudar a captar mais investimentos para a Eurorregião

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O noroeste peninsular pretende atrair a indústria aeroespacial e de mobilidade elétrica. Esta vontade, expressada pelo diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) da Eurorregião Norte-Galiza, Nuno Almeida, aos meios de comunicação deve ser alcançada usando as valências existentes nos dois lados da fronteira. Não só a nível empresarial, com a assinatura de protocolos entre associações, mas também institucional. «A nossa região é muito empreendedora, os galegos também têm essa características», referiu o representante da AECT.

A Galiza já tem, na província de Lugo, um centro ligado a este setor. Em relação a indústria aeroespacial, o diretor da AECT referiu a colaboração estreita que a mesma pode ter com a produção automóvel. O Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEIIA), em Matosinhos e outras empresas portuguesas ligadas a este setor podem ser fundamentais para atrair novos investimentos para o norte de Portugal e para a Galiza.

No que toca a mobilidade do futuro, Nuno Almeida destacou a «capacidade instalada da Stellantis, na zona de Vigo, mas também à Bosch em Braga». Para o responsável estas duas empresas devem estar envolvidas na criação do carro do futuro na península Ibérica. «Pensamos que esta Eurorregião Galiza-Norte seria o espaço ideal para localizar uma estrutura tão importante como essa em termos de mobilidade do futuro», lembrou Nuno Almeida sobre a vocação que o território apresenta. A Xunta da Galiza pretende trazer para a Eurorregião uma fábrica de baterias elétricas. No quadro comunitário anterior, o território da Eurorregião Norte-Galiza viu 60% das suas candidaturas transfronteiriças aprovadas.

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