19/10/2025

Presidente da Guiné-Bissau espera a presença de todos os chefes de Estado e de Governo na Cimeira da CPLP em Bissau

Umaro Sissoco Embalo vai estar a frente da CPLP nos próximos dois anos e a Cimeira terá como foco central a subsistência alimentar

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O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, que também participou nas celebrações dos 50 anos da independência de São Tomé e Príncipe, espera que todos os líderes da CPLP participem na Cimeira que vai acontecer em Bissau. Para Sissoco Embalo, a CPLP «é uma organização importante». Bissau vai receber a XV Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP. Portugal está representado nesta Cimeira mas ainda se sabe a composição da representação lusa.

A Cimeira, que já conta com confirmações (São Tomé e Timor Leste) espera a presença de todos e vai acontecer no próximo dia 18. A partir deste dia, a presidência da CPLP vai estar com a Guiné-Bissau. Um motivo de orgulho não só para a presidência, mas também para o país. Cada país tem a Presidência da CPLP durante dois anos. Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP. O foco da Cimeira da CPLP em Bissau vai estar na soberania alimentar.

A última vez que o país recebeu uma Cimeira da CPLP foi em 2006. Uma organização de pessoas da Guiné-Bissau demonstrou a sua indignação com o apoio de Portugal (Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa visitaram o país nos últimos anos) e da CPLP ao regime de Bissau. No manifesto, dirigido ao secretário executivo da organização, Zacarias da Costa, o colectivo Firkidja de Pubis considera que o regime do Presidente Sissoco Embaló “cerceia as liberdades democráticas“ que os países lusófonos defendem.

A Assembleia Nacional foi dissolvida pelo presidente em 2023 e nunca mais voltou ao ativo. Moçambique já pediu que está Assembleia seja reativada. Este colectivo fala de raptos e perseguições a cidadãos que estão contra Sissoco Embalo não só na Guiné mas também em Portugal. A situação na Guiné-Bissau preocupa os restantes estados da CPLP.