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Espanha vai restringir a compra de casas a residentes não comunitários mas em Portugal esta medida é vista de formas diferentes

Os proprietários acham que esta medida vai romper com o mercado, já os inquilinos acham que desta forma vai-se ajudar a resolver a crise no imobiliário

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A crise na habitação é um problema real tanto em Portugal como em Espanha. Dois países bastante procurados pelo seu bom tempo por aqueles que, por exemplo, que estão a preparar a vida na reforma. A bolha imobiliária em território ibérico é cada vez mais insustentável. Mesmo com o fim dos Vistos Gold que eram atribuídos aqueles que vinham de países como a China e a Rússia e compravam casas na península ibérica.

Para tentar resolver esta situação, o governo de Madrid vai instaurar um conjunto de medidas mas será que as mesmas teriam algum efeito em Portugal? Os proprietários portugueses olham para o que o governo de Espanha pretende fazer com «maus olhos», ao contrário dos inquilinos. O Movimento Porta a Porta já desafiou o governo de Luís Montenegro a seguir Espanha no combate à crise na habitação.

Este pacote, pelo menos neste lado da fronteira, é visto como «indo num bom sentido» mas será difícil fazer o mesmo em Portugal já que as realidades dos dois países, tanto a nível económico como social, são diferentes mas algo se pode fazer. Isto sem quebrar um mercado que vive com a entrada de dívidas vindas do estrangeiro. Em Portugal, no último ano, a compra de casas aumentou 13,1% mas o aumento dos preços das mesmas abrandou. Também em Portugal, o governo de Montenegro vai permitir construir em solos rústicos, o que poderá ajudar a baixar em 20% o preço das habitações. O que será benéfico para a classe média.

Uma das medidas será a limitação da compra de casas para os cidadãos que venham de fora do espaço europeu, como é o caso dos britânicos (conhecidos como expats). O que levaria a que o estado tenha um papel regulador no setor imobiliário. O objetivo é conter uma procura excessiva. O PP também apresentou um plano próprio para resolver esta situação.

Será que esta taxação vai resolver a crise da habitação em Espanha?