Em Roma, João Lourenço (presidente em exercício da União Africana) encontrou-se com Meloni e Von der Leyen para discutir qual é a cooperação que a África pode ter com a Europa. O objetivo da cimeira é fortalecer as parcerias com África, criando condições que reduzam a migração forçada devido a situações críticas, como é o caso de conflitos. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, sempre defendeu que este continente pode ser a chave para resolver vários problemas do mundo.
Pretende-se que os países africanos desenvolvam os seus recursos naturais. O que vai promover um desenvolvimento sustentável. Já que este continente tem um forte capital humano e natural. A segurança e as migrações, que estão ligadas, são um problema que liga a África a Europa.
O Corredor do Lobito, em Angola, é um dos projetos que vai nascer graças a financiamento europeu. Para Von der Leyen, o novo investimento no Corredor ferroviário do Lobito vai trazer benefícios para a economia angolana. Esta estrutura ferroviária de 830 quilómetros ligará Angola e a Zâmbia através da República Democrática do Congo (RDC), criando um centro logístico regional para o transporte de minerais (Angola é um dos principais produtores de diamantes do continente) e produtos agrícolas.
Os interesses de europeus e africanos estão mais ligados do que nunca. Esta cimeira foi intitulada de «o Plano Mattei para África e o Portal de Entrada Global: Um esforço comum com o continente africano». O presidente de Angola, João Lourenço, foi distinguido como a ‘Personalidade do Ano no sector da Energia’ pela Câmara Africana da Energia. Lourenço deverá visitar Portugal em Julho.
