O Governo de Portugal, em conjunto com outros 14 países, assinaram uma declaração onde defendem os direitos das pessoas da comunidade LGBTQIA+. Para além de Portugal, esta declaração foi assinada por Espanha, Colômbia, Brasil, Cabo Verde, Chile, Uruguai, para além de outros países. A declaração, que foi assinada pelos ministros dos negócios estrangeiros destas nações, pretende que os Governos assinantes (aos quais no futuro se podem somar outros) «atuem em conjunto para defender os direitos das pessoas LGBTQIA+«. Respeito pela diversidade, igualdade e tolerância por todos é o que estes países pedem. Os países assinantesembram que «as sociedades inclusivas, equitativas e tolerantes, baseadas na solidariedade, são também mais fortes, saudáveis e resilientes».
Estamos num período em que, em todo o mundo, os discursos e os crimes de ódio estão a aumentar e colocam os direitos humanos em causa. Em vários países estão a ser realizadas «terapias de reconversão» a estas pessoas. Milhares de pessoas participam na Marcha do Orgulho em Budapeste proibida pelo Governo de Orban.
A declaração, apresentada no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, rejeita todas as formas de violência, criminalização, estigmatização ou discriminação contra as pessoas desta comunidade. Os Governos pretendem implementar políticas para que estas pessoas possam ser colocadas no mercado de trabalho. Portugal tem a primeira rede de empresas para a promoção da diversidade LGBTI. Desta rede fazem parte 30 empresas portuguesas.
A assinatura desta declaração aconteceu na semana em que o EuroPride aconteceu em Lisboa. A capital portuguesa, ao lado de Barcelona, são vistas como duas das cidades europeias mais amigas desta comunidade.