Depois dos incêndios, a ONU alerta para a qualidade do ar que piorou devido ao que aconteceu no território ibérico. Depois das cinzas, a natureza de Portugal e de Espanha vai demorar a renascer. As poeiras e o fumo libertado pelos incêndios florestais em Portugal e em Espanha chegaram a vários pontos do território europeu, desde o Reino Unido até a Suécia. Os incêndios de Agosto afetaram até 1% da península ibérica. O ano de 2025 foi o terceiro pior ano de sempre quando falamos de área ardida. Portugal teve o seu verão mais quente e seco desde 1931.
Pedro Sánchez já tinha anunciado que ia propor aos Governos de Lisboa e de Madrid um pacto para responder a emergência climática. Os incêndios são cada vez mais comuns e as alterações climáticas podem ser uma explicação para isto. As ondas de calor, em Portugal, são 40 vezes mais prováveis comparando com décadas anteriores. Depois dos incêndios, o IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) já avisou os locais que foram afetados pelos incêndios podem sofrer inundações já que os solos ficaram fragilizados.
Os incêndios florestais são uma fonte permanente das partículas mais poluentes e nocivas da atmosfera. As elevadas emissões causadas pelos incêndios de Agosto em Portugal e em Espanha podem colocar em causa a qualidade do ar não só na Europa ocidental mas em todo o continente. A poluição da qualidade do ar não conhece fronteiras. Segundo um relatório, há mais partículas 2,5 PM, no ar. Algumas das zonas mais afetadas do mundo por esta queda na qualidade do ar é a América do Sul, Sibéria ou a África Central.


