A Repsol e a Honda, que já são parceiros há 26 anos, renovam a aliança tecnológica na Moto GP até 2022.
Este trabalho na prova rainha do desporto motorizado de duas rodas é muito mais que um simples patrocínio e a base tecnológica é muito forte, já que tem laboratórios de HRC em Saitama (Japão) e a Repsol Techonology Lab, em Móstoles (Madrid).
O acordo de renovação, que foi assinado pela Directora Geral de Relações Externas da Repsol, Begoña Elices, e pelo Presidente da HRC, Yoshishige Nomura, refere que para além de continuar a ser o patrocinador principal da equipa oficial da Honda no MotoGP, a produtora ibérica vai fornecer os combustíveis e lubrificantes usados nas motas.
Para Begoña Elices, o acordo alcançado com a HRC «é uma prova da solidez da nossa aliança, sobretudo no actual contexto internacional provocado pela pandemia do novo coronavírus». Um dos compromissos da Repsol é, até 2050, baixar para zero as suas emissões líquidas e encontrar diferentes soluções com baixa pegada de carbono em todos os âmbitos da mobilidade, incluindo o da alta competição.
Para a próxima temporada no motociclismo, o Repsol Technology Lab irá produzir cerca de 30.000 litros de gasolina e 5.000 litros de lubrificante. Estes serão usados tanto para os testes da pré-temporada e de desenvolvimento, realizados em Saitama, como nos Grandes Prémios.
Ainda esta temporada, a última prova da Moto GP vai passar pelo autódromo de Portimão de 20 a 22 de Novembro. O Grande Prémio MEO de Portugal terá uma dupla representação da companhia de telecomunicações portuguesa já que um dos seus embaixadores, Miguel Oliveira, vai estar presente nesta corrida pela equipa da KTM.