A Revista “Diplomacia Siglo XXI” publica um suplemento sobre a Cimeira Ibero-Americana e a “plena iberofonia” de Andorra

O El Trapézio divulga o link para descarregar o suplemento

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A Revista “Diplomacia Siglo XXI”, órgão de divulgação da Academia da Diplomacia, publicou um Suplemento especial na edição de Abril que aborda a recente Cimeira Ibero-Americana da Andorra. No suplemento podem ser lidos discursos e artigos com os protagonistas de uma Cimeira onde se visualizou o Principado de Andorra como o “terceiro Estado Ibérico”. No editorial da revista argumenta-se que “Andorra situa-se numa posição de excecional para, como um pais soberano com uma extraordinária diversidade e singularidade, poder contribuir para uma melhor articulação na Península Ibérica, assim como na mesma projeção internacional da Iberoamérica desde a plena iberofonia que define tanto o principado dos pirenéus como a nossa grande Comunidade de Nações”. 

Na Revista afirma-se que este novo e possível papel de Andorra supõe a “superação da anterior dualidade assimétrica que condicionou as relações peninsulares nos últimos séculos, abre imensas possibilidades de relações entre o Principado de Andorra, o Reino de Espanha e a República Portuguesa a partir da articulação do espaço ibérico partilhado como espaço de acordo e cooperação reforçados. Andorra, Espanha e Portugal são Estados soberanos independentes que partilham história, geografia, cultura e uma base linguística comum e, consequentemente, uma potencial projeção conjunta na Europa, na Ibero-américa, no espaço intercontinental das línguas ibéricas e na comunidade internacional no geral. A este número, a revista Diplomacia Siglo XXI dedicou o seu número especial 99”. 

Por outro lado, este suplemento reconhece o trabalho de duas pessoas-chave para permitir a participação de Andorra no sistema ibero-americano: o embaixador andorrano e coordenador nacional da Cúpula Ibero-americana, Jaume Gaytán Sansa, e o cientista político e académico espanhol Frigdiano Álvaro Durántez Prados, teórico “da articulação de um espaço multinacional e intercontinental dos países de língua espanhola e portuguesa sem exceções geográficas, conhecido como Iberofonía”. 

Xavier Espot Zamora, Chefe do Governo (Cap de Govern) de Andorra, no seu discurso na Cimeira, afirmou: “Andorra foi o último país que aderiu oficialmente à família Ibero-americana, em 2004. No entanto, podemos afirmar que somos o país mais ibero-falante do mundo: praticamente toda a população andorrana domina as duas línguas espanholas mais faladas: o castelhano e o catalão, que é a nossa língua oficial. Além disso, a terceira língua mais falada no país é o português ”. 

Na revista também são destacadas as palavras do co-principe episcopal e bispo da Seu de Urgell, Joan Enric Vives i Sicília, que no seu discurso na Cimeira mencionou que “a Comunidade Ibero-Americana de Nações, tao digna e altamente representada aqui pela sua Majestade o Rei e Vossas Excelências, constitui uma comunidade de afinidades a qual o Principado de Andorra está integrado de maneira natural, por razoes geográficas pois somos um dos três estados soberanos existentes na Península Ibérica; por afinidades linguísticas pois existem dentro do nosso estado as três principais línguas ibéricas, o castelhano, catalão e o português. E também por afinidades culturais”. Assim mesmo, Vives i Sicília recordou a mensagem do Papa Francisco sobre a necessidade de “um internacionalismo das vacinas”.

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