24/08/2025

António Costa defende que a futura Cimeira da Paz, sobre a guerra na Ucrânia, deva contar também com participação Europeia

Os líderes europeus estiveram reunidos em videoconferência num momento em que o território ibérico continua a lutar contra os incêndios

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Em Lisboa, António Costa, presidente do Conselho Europeu, defendeu que a base da paz na Ucrânia deve ter como base o reforço das suas forças armadas. A guerra na Ucrânia já dura há três anos e meio. Estas declarações, prestadas na representação da Comissão Europeia em Lisboa, aconteceram após os encontros que Putin e Zelensky tiveram com Trump. O jornal Político considerou estranha a ausência do «sedutor» político português na Casa Branca numa reunião onde estiveram presentes vários líderes europeus, incluindo Úrsula Von der Leyen.

A Suiça está disponível para receber uma futura Cimeira da Paz que junte estas três figuras. Conhecido por ser um país neutral, a Suiça já garantiu dar imunidade a Putin. Pesa sob o líder russo uma mandato de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional.

Costa quer uma reunião a quatro que também envolva a União Europeia. A conferência de imprensa de António Costa aconteceu depois de uma reunião por videoconferência que juntou todos os líderes europeus. O primeiro-ministro luso defendeu um «roteiro comum» para uma «paz justa e duradoura».

Luís Montenegro participou nesta reunião depois de ter marcado presença no funeral de um dos bombeiros que morreu nos incêndios. Na rua ouviu as críticas da população que considera que a ministra da administração interna não está a trabalhar bem e que ele próprio errou em não ter suspendido às suas férias e ter adicionado o mecanismo de proteção civil europeu mais cedo. Portugal já é o país da União europeia com maior percentagem de território ardido.