10 de Junho: Dia de celebrar Portugal, Camões e as suas comunidades espalhadas em redor do mundo

No Dia de Portugal e de Camões, onde a "garra lusitana" foi assinalada, não se esqueceu a Europa e a luta contra o racismo

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Sete anos depois dos grandes incêndios de Pedrógão Grande (que ceifaram 100 vidas) e no dia seguinte às Europeias (onde o governo de Montenegro afirmou apoiar Costa num cargo europeu), o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades portuguesas foi celebrado neste concelho do interior do país e na Suiça. No país, onde existe a segunda maior comunidade portuguesa na Europa (ficando apenas atrás da França), Marcelo e Montenegro tiveram o seu primeiro Dia de Portugal. No habitual discurso, a última vez que deverá passar esta data como presidente da república de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa pediu um futuro igual para todos (estejam estes dentro ou fora de Portugal) e sem mais tragédias. Rui Rosinha, bombeiro que combateu nos incêndios que assolaram esta região, foi o responsável pelo momento mais emocionante da manhã, pondo lágrimas nos olhos dos presentes que também assistiram ao habitual desfile militar. Esta é uma data, tal como o PR lembrou, de nacionais e estrangeiros. Este apelo a unidade foi saudado pelos partidos da esquerda e da direita. Este consenso é bem visto pelo presidente da AR em busca do interesse nacional (algo muito bem visto pelos portugueses).Já Luís Montenegro, que discursou pela primeira vez como PM, reforçou que todos os portugueses (sejam estes nascidos ou não em território nacional) devem ter oportunidades iguais e também evocou a «garra lusitana» cantada por Camões. Uma garra para não desistir e esperança no futuro. Estás foram duas das ideias deixadas. O racismo não foi esquecido com uma marcha que terminou no largo do Carmo e lembrou este problema que, ao lado da xenofobia, afetam cada vez mais a sociedade portuguesa.Esta data também marcou o arranque das comemorações (que vão acontecer até 2026) dos 500 anos do nascimento de Camões, uma figura que ocupa um lugar único na memória lusófona e que guarda vários mistérios. A primeira iniciativa foi o lançamento de uma ópera dedicada ao trabalho do poeta, que pode ser vista em Sintra. Também haverão debates, programas televisivos e públicos sobre a vida e obra do maior nome da literatura em português. O objetivo destas comemorações é sair do programa oficial Camoniano que é ensinado nas escolas.Os portugueses são vistos como um povo orgulhoso do seu passado de 900 anos de história.

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