As sondagens continuam a dar André Ventura a frente, Marques Mendes em segundo e João Cotrim Figueiredo em terceiro e Henrique Gouveia e Melo caiu para quinto lugar. Gouveia e Melo desvaloriza estas sondagens pois acredita que as mesmas só servem para criar um efeito derrotista nos possíveis eleitores.
Cotrim Figueiredo foi quem mais subiu nas intenções de voto desde que os debates televisivos começaram. Joana Amaral Dias, candidata do ADN, defende que está a ser alvo de um boicote mediático, já que não participa nos debates, por dizer que a «Europa está cada vez mais totalitária».
Numa segunda volta, que deverá acontecer, Ventura perderia. O líder do Chega considera que se retirasse os cartazes, onde ataca ciganos e cidadãos do Bangladesh, iria abrir um «precedente gravíssimo».
Já se sabe a ordem dos nomes no boletim de voto
Segundo uma sondagem, desenvolvida pelo Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, mais de 31% dos portugueses gostavam que o país ainda tivesse colónias.
Já houve o sorteio para ver a ordem dos nomes nos boletos de voto e Henrique Gouveia e Melo é o último. As eleições de 18 de Janeiro serão as mais concorridas da história democrática de Portugal, já que participam 14 candidatos. Estas pessoas já entregaram junto do Tribunal Constitucional as assinaturas necessárias para participarem na corrida a Belém. Ao contrário do que aconteceu com Montenegro, a PGR não vai investigar a situação que envolve o antigo comentador da SIC. Ainda sobre o caso de Luís Montenegro, que foi arquivado, Gouveia e Melo considera que o primeiro-ministro tem «todas as condições para governar com tranquilidade».
Jorge Pinto, do Livre, foi uma das primeiras vozes a pedir transparência. Marques Mendes já divulgou parte dos seus clientes, como advogado, e desafia os restantes candidatos a revelarem tudo o que possa constituir «conflitos de interesses». António José Seguro já prometeu transparência sobre os seus rendimentos. Marques Mendes disse que a sua polémica com os rendimentos ganhos como advogado baixou o nível da campanha eleitoral para presidente da República.
