Para o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, a realização do Mundial em território europeu, em 2030, será uma demonstração de paz. Ceferin, que esteve presente num coloquio em Buenos Aires, defendeu a candidatura de Portugal, Espanha e da Ucrânia para receberem o Mundial de 2030. Isto no ano em que se comemorará os 100 anos da criação desta competição. Já Alejandro Domínguez, líder da CONMEBOL, puxou “a brasa a sua sardinha” e referiu que a candidatura sul-americana, pode não ter o mesmo dinheiro da ibérica, mas do seu lado conta com estádios históricos.
Fernando Gomes e Luis Rubiales defendem que o futebol é muito mais do que um desporto e pretendem receber o campeonato da paz. A FPF considera que o Mundial 2030 poderá ser o desígnio nacional que faltava. A candidatura ibérica agregou recentemente a Ucrânia a este projeto. Esta foi uma forma de ambos os países se demonstrarem com o que está a acontecer no leste do continente.
O responsável pela organização desta candidatura é António Laranjo, responsável pelo sucesso que foi o Euro 2004. No lado espanhol, um dos grandes encontros desportivos que recebeu foram os Jogos Olímpicos de Barcelona, de 1992. Já foram apresentados alguns dos estádios que vão receber, em Portugal e em Espanha, os futuros jogos do Mundial. Ainda não se sabe quantos jogos e que estádios na Ucrânia vão receber esta competição.
A organização do maior encontro de seleções do mundo é vista como uma forma de desenvolver o país através da construção de novas infraestruturas.