09/11/2025

CGTP e UGT agendam greve geral para 11 de Dezembro contra as alterações à Lei Laboral

Tanto a esquerda como a direita, pede-se que o Governo dialogue para que não exista uma greve geral

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Manifestantes sosteniendo carteles en una protesta laboral en Portugal

Depois da saúde, una nova «tempestade» está a se aproximar. Em Portugal, foi marcada uma greve geral, para o próximo mês (dia 11). Marcelo Rebelo de Sousa diz que esta greve foi marcada quando «procissão ainda vai no adro». Fala-se que com as alterações à Lei Laboral, os contratos de trabalho sem termo (efetivos) devem tornar-se a regra geral: poderá ser criado um regime que permite aos trabalhadores tirar um dia extra de férias, com a correspondente perda salarial, mas sem penalizações em termos de benefícios ou a obrigatoriedade do luto gestacional (de três dias) para ambos os pais.

O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo diz que avançou com a sua candidatura depois de Marcelo ter o tentado parar. Marcelo Rebelo de Sousa nega ter dado alguma entrevista onde tivesse tentado parar o antigo vice-almirante.

Ainda estão a decorrer negociações sobre a Lei Laboral. André Ventura diz que o país «não precisa de greves gerais» e pede credenciais da parte do Governo. O candidato presidencial, António José Seguro, pede ao Governo que diálogo para não parar o país. Mariana Leitão, da Iniciativa Liberal, já criticou o PSD por poder fazer cedências ao Chega. O PCP e o Bloco de Esquerda acusam o Governo de estar com uma ideologia semelhante a da altura da Troika. A greve geral foi marcada pela CGTP e a UGT.

Presente na COP30, onde pediu urgência na ação climática e reforçou que as vozes indígenas são indispensáveis para evitar uma catástrofe, o secretário-geral da ONU, António Guterres, também defendeu que o turismo pode ser uma «poderosa força para o bem num mundo dividido». O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, considera que a cimeira UE-CELAC possa baixar a «tensão crescente» com os EUA, que tem militares na zona do Caribe, em águas internacionais perto da Venezuela. O líder do Governo de Portugal acredita que con a participação em eventos internacionais, como é o caso da cimeira UE-CELAC, é possível «liderar pelo exemplo».