A poucos dias antes do início do Mundial do Catar, o Secretário de Estado da Juventude e Desporto falou sobre a candidatura que Portugal, Espanha e a Ucrânia apresentaram para receber a competição de seleções que vai acontecer em 2030. Para o político, esta candidatura é «fortíssima». Segundo João Paulo Correia, até ao momento não há financiamento público atribuído para este evento.
Isto acontece porque o país tem vários equipamentos já ativos. Em relação aos estádios, os de Alvalade, Luz e do Dragão estarão claramente na lista dos locais que vão receber os jogos. Estes três estádios, criados para receber o Euro 2004, tem as medidas FIFA. Em relação ao jogo de abertura e final, a FIFA exige que a capacidade seja de 80 mil lugares. O presidente da FPF, Fernando Gomes, defende que a candidatura ibérica para a organização do Mundial de 2030 é aquela que «mais garantias oferece» à FIFA e que a anexação da Ucrânia a este projeto não foi uma jogada calculista.
«Asseguro que não houve calculismo na hora de tomar a decisão. O que houve foi um desejo genuíno de integrar a Ucrânia numa candidatura europeia ampliada», disse. Para o dirigente, que caso o Mundial 2030 aterre em território ibérico já não deve estar a frente da federação, o futebol é muito mais do que aquilo que acontece dentro das quatro linhas. A confiança é uma tónica dominante em ambos os lados da fronteira.
O português lembrou que ambas as nações apresentam infraestruturas, experiência na organização de grandes eventos e um capital desportivo único. Estas declarações foram prestadas numa entrevista que Gomes deu ao diário Marca. A escolha dos anfitriões do campeonato que vai comemorar os 100 anos desta competição vai acontecer dentro de mais de um ano, num congresso que a FIFA vai organizar.
A maior concorrente da candidatura europeia virá da América latina e envolve o Uruguai (o primeiro país a receber esta competição), Argentina, Paraguai e Chile.