19/05/2025

Espanha continua a ser o principal mercado para as exportações portuguesas, mas os Estados Unidos continuam a crescer

Os produtos alimentares são algumas das principais exportações das empresas portuguesas para Espanha, o principal mercado luso

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As exportações portuguesas estão concentrada em três países: Espanha, Alemanha e França. Estes são os três principais clientes de Portugal que, fora da União Europeia, tem como principal cliente os Estados Unidos. Que estão a preparar tarifas comerciais não só para o México ou para o Canadá mas também para os países europeus. Os Estados Unidos têm um peso de 6,7%, o que representa 5,3 mil milhões de euros. Estas tarifas estão a fazer com que as exportadoras olhem para outros mercados. Algo que o Banco de Portugal já defendeu que Governo devia prestar apoio para que as empresas o façam. Só desta forma é que, segundo os economistas, as exportações portuguesas possam continuar no bom caminho.

Em 2024, os três países foram o «palco» onde as empresas portuguesas venderam  40 mil milhões de euros. Do «bolo», Espanha continua a ser de longe o principal recetor de bens portugueses, com um peso de 26% em 2024, mais 0,3 pontos do que em 2023. As vendas para este país subiram 3,5%. Especialmente quando falamos de produtos alimentares, bebidas e fornecimentos industriais. A logística, especialmente a zona da Raia, pode ajudar a desenvolver e fixar populações. O maior défice comercial do país verificou-se com Espanha, no valor de 14.826 milhões de euros. Na globalidade, o défice da balança comercial de bens aumentou 78 milhões de euros face ao ano anterior, atingindo 27.887 milhões de euros de receitas.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgam que as exportações portuguesas cresceram 2,5% no último ano após uma queda de 1,4% em 2023. Para além dos países já referidos, no último ano as exportações para Gibraltar e para Marrocos também cresceram. Do lado inverso temos as exportações para a Turquia e para Angola, que decresceram.

As exportações e o turismo tem sido motores para o crescimento do PIB português, que ao lado da Espanha tem protagonizado um «milagre ibérico» no grupo europeu.