No último Conselho de Ministros, presidido por Marcelo Rebelo de Sousa, o Governo de Costa apresentou um documento apelidado de «pasta de transição». A transição entre Costa e Montenegro está a acontecer de forma tranquila com dois encontros entre os líderes, tendo o último acontecido em Bruxelas, onde o líder da AD encontrou nomes como Von Der Leyen. A quem garantiu rapidez na execução dos fundos do PRR.
«Quero agradecer-lhe estes oito anos. Nem sempre coincidimos», disse Costa a Marcelo no Conselho de Ministros. Esta última reunião do executivo socialista aconteceu no dia em que foi anunciado que o Ministério de Medina vai deixar ao seu sucessor (ainda não se sabe quem será) o maior excedente orçamental da história da democracia e uma redução da dívida pública portuguesa para 99% do PIB português.
No documento, com cerca de 50 páginas, são apresentados os projetos mais relevantes que o futuro Governo de Montenegro deve ter em atenção. Estes projetos em desenvolvimento estão em áreas tão diversas como a habitação (um dos grandes problemas nacionais), a localização do novo aeroporto ou a ferrovia. São um total de 24 temas que são vistos como primordiais também para o futuro Governo de direita. O país falou nas urnas mas ainda pouco se sabe sobre o futuro de Portugal.
A sede deste será nas instalações da Caixa Geral de Depósitos. O futuro Governo de Luís Montenegro deverá tomar posse a 2 de Abril. A AD ganhou as eleições portuguesas tendo conquistado 77 deputados, mais dois que o PS. No mesmo dia deverá começar a trabalhar no novo Parlamento português que saiu depois das eleições do dia 10. Segundo André Ventura, o PSD vai viabilizar o candidato do Chega à Assembleia da República. Em troca, o partido assegura que dará luz verde a Aguiar Branco como o futuro presidente e a segunda figura na hierarquia do Estado português, substituindo Santos Silva que não foi eleito e vai voltar a dar aulas.
