Feira de música em Zamora vai quebrar a fronteira luso-espanhola

O setor musical português e espanhol tem um novo palco para se mostrar

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Zamora e Bragança vão ser as sedes de uma feira de música Hispano-Lusa que pretende romper as restrições da fronteira e juntar a indústria cultural. Para os organizadores, o foco do setor musical não deve estar só nas grandes cidades ibéricas. A FHLIM estreou-se em 2021, com a Raia fechada, e pretende a retoma de um dos setores que mais afetados foi pela Covid-19. Este evento, que vai para a sua segunda edição e pretende juntar dois mil profissionais (também da América latina), vai acontecer entre 24 e 27 de Março, em Espanha.

Durante os quatro do evento, que vão acontecer no recinto da feira IFEZA em Zamora, haverá oportunidade para a «partilha, colaboração, debate e procura de soluções para os desafios apresentados». O palco principal será a feira mas os bares e os espaços culturais desta região vão também receber propostas desta programação que vai estar composta por 50 concertos, 20 showcases e 150 stands.

Portugal vai estar representado pelos maiores produtores nacionais, como é o caso da Música no Coração, a Omnichord Records de Leiria ou o Quintanilha Rock de Bragança. Os artistas Emmy Curl, Francisco Sales, Surma, Cabrita, daguida, Luiz Caracol, Caio, Rogério Charraz, Miguel Gizzas e a banda Whales Don´t Fly vão levar a música portuguesa ao palco. Para Pedro Cepeda, o responsável pela comitiva portuguesa, «esta feira acontece num período ótimo para abrir portas num mercado enormíssimo como o espanhol». É uma boa oportunidade para se conhecerem pessoas e serem realizados contatos. Uma forma de alavancar a economia fronteiriça.

Ruben Iglésias, um dos responsáveis pela FHLIM, pretende demonstrar que Portugal não é só Fado e que a proximidade deve levar a que se conheça mais sobre os produtores, técnicos e músicos portugueses.

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