Ferry que liga Caminha a Galiza continua sem funcionar

A ligação entre os dois lados da fronteira continua parada devido a falta de condições no rio Minho

Comparte el artículo:

Não há previsão para que o ferry de Caminha volte a navegar. Avança o presidente da autarquia, Rui Lages, sobre o ferry que é o responsável pela ligação da vila a A Guarda, na Galiza. Esta embarcação está parada desde Maio do ano passado por causa do assoreamento no rio Minho. O canal que este barco usa para navegar está totalmente assoreado, o que impede a ligação fluvial entre os municípios fronteiriços.

Estes estão a aguardar que sejam informados sobre a quantidade de metros cúbicos de areia que é preciso extrair deste rio internacional. Não só para melhorar a navegação mas também a pesca e todas as restantes actividades náuticas que sem o assoreamento não podem ser praticadas de uma forma segura. Numa nota conjunta emitida por ambos os autarcas, estes afirmaram que é «necessário encontrar financiamento por parte dos Estados para que o rio Minho possa ser desassoreado e garantir uma ligação fluvial mais robusta e efectiva».

A obra no porto da Pasaxe (a estrutura corria o risco de afogar), no lado galego, estará terminada a 18 de Setembro mas ainda não há condições para que o ferryboat Santa Rita de Cássia volte a trabalhar nos tempos mais próximos. Este barco começou a operar pela primeira vez no rio Minho em 1995. Uma boa parte das pessoas que usam esta ligação são peregrinos que vão para Santiago de Compostela. As declarações de Lages foram dadas depois de uma reunião que teve, em Caminha, com o seu colega de A Guarda, Roberto Carrero.

Noticias Relacionadas