10/04/2025

Festival i! em Águeda apresenta programação ibérica para crianças

Espetáculos, oficinas, jogos, instalações, entre outras atividades, irão acontecer no Parque Municipal de Alta Vila já no próximo fim de semana. A entrada é gratuita

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Nos dias 13 e 14 de julho, o Parque Municipal de Alta Vila, em Águeda, acolhe a 15.ª edição do Festival i!, organizado pela associação cultural D’Orfeu. Entre espetáculos, oficinas, jogos, instalações, histórias e comida de rua, serão mais de duas dezenas de atividades destinadas ao público infantil e familiar.

A proposta da organização, que pode ser consultada online, é de que as famílias tragam as suas mantas de piquenique e passem um “fim de semana artístico na natureza”. A entrada é livre, salvo para alguns espetáculos de lotação limitada, sujeitos a levantamento de senhas gratuitas disponíveis no posto de informação no local.

Nesta edição, o festival conta com a participação de vários artistas e companhias de Espanha. Logo no primeiro dia, as galegas Montse Rivera e Mercedes Prieto propõem As Armadanzas, um espetáculo-oficina com o intuito de trocar histórias e danças da Galiza e de Portugal. “Há um enquadramento que fala das histórias de amores entre uma galega e um português que aprendem a partilhar danças e palavras”, destacam as artistas, também coautoras do livro Pezinhos de Lã que dá o mote a este projeto.

Também o grupo Arawake, de Burgos, apresenta no parque o espetáculo Titiriscópio. Uma performance teatral ao estilo italiano, com pequenas peças de marionetas e hologramas, em que apenas oito espectadores assistem a seis minutos intensos de atuação. O coletivo é formado por atores, desenhadores 3D, guionistas, poetas, músicos, engenheiros informáticos e produtores audiovisuais, de diferentes idades e experiências, que aplicam tecnologias como a realidade aumentada e a geolocalização nas suas criações cénicas.

Ainda nesta edição, o artista catalão JAM (Jaume Jové), que já atuou em vários países pela Europa, América e Ásia, terá a oportunidade de apresentar duas das suas criações. No sábado propõe Hats, um espetáculo para sair da zona de conforto, deixar de lado a monotonia e lutar pelos próprios sonhos. No domingo, será a vez de apresentar Le Voyage, onde o artista utiliza a prática do clown para evocar a jornada de refugiados e migrantes que embarcam rumo a uma nova vida.

Este intercâmbio com Espanha já não é novidade para a organização. “Desde sempre que uma das missões da d’Orfeu é construir pontes com o país vizinho – e não só – seja acolhendo artistas estrangeiros, seja levando artistas nacionais além-fronteiras”, explica Ana Flores, coordenadora executiva da associação.

Ao longo do ano, a D’Orfeu também marca presença “em várias feiras e festivais que se realizam em Espanha”, com o intuito de conhecer novos espetáculos e estabelecer parcerias para o intercâmbio. “Desta forma, conseguimos abrir o leque de opções”, garante Flores, “contribuindo para um cartaz de qualidade a apresentar ao público que nos visita”, ao mesmo tempo que conhecem “novos espaços e festivais que possam acolher espetáculos nacionais”.