Derrocada na Madeira fez um morto e pelo menos dois feridos ligeiros. Todas as vítimas são de nacionalidade espanhola e a pessoa que morreu, que era do sexo feminino, tinha apenas 21 anos. O percurso onde aconteceu esta derrocada não faz parte dos percursos recomendados. As «levadas» são percursos que passam por zonas naturais e têm um grande impacto junto dos turistas devido a sua beleza natural.
O incidente aconteceu na freguesia de Santana. Os autarcas madeirenses já tinham alertado para o perigo de derrocadas, que neste caso podem estar associadas ao incêndio que lavra há 11 dias na ilha. O combate, que viu ontem a incorporação de meios aéreos espanhóis, continua na Madeira. A tónica agora está na vigilância, mas para tal ainda são precisos mais meios. Segundo o presidente do governo regional, Miguel Albuquerque, o quadro está mais favorável e aguarda-se chuva para este fim-de-semana.
Este incêndio também já está a causar problemas na economia local, com a animação turística na Madeira já com 90% dos cancelamentos. Com alguns dos percursos queimados, pede-se uma alteração no plano de oferta. A nível político, o PS-Madeira, através do seu líder, Paulo Cafôfo, reitera as críticas a Miguel Albuquerque que é acusado de ter atuado tarde demais. Tanto no pedido de reforços a nível nacional como a ativação do mecanismo europeu que trouxe os dois Canadairs espanhóis até a ilha. Estes aviões fizeram descargas decisivas tanto bjs Picos como na Ponta do Sol.
A Madeira não faz parte do plano nacional de gestão integrada de fogos. O Governo regional decidiu desta forma para não colocar em causa a sua autonomia. A a ausência de vítimas e a salvaguarda das habitações é louvada pelo Governo de Lisboa.