Panteão Nacional recebe díptico do artista espanhol Aryz que pretende inspirar o espectador a refletir sobre a vida e a morte

O monumento tem os túmulos de várias figuras da história de Portugal, como é o caso de Amália Rodrigues ou Eusébio

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O Panteão Nacional, monumento onde descansam várias das principais figuras portuguesas, está a receber a instalação do artista espanhol Aryz. A instalação «Vanitas», que está na nave central deste monumento, recupera esta transição artística que tem origem nos Países Baixos. Esta tradição materializa em obras de arte a «transitoriedade da vida e da inevitabilidade da morte – numa reflexão em diálogo com o Panteão Nacional», segundo a plataforma cultural Underdogs, que promove a instalação apresentada agora no monumento português.

O trabalho do artista espanhol pretende convidar o espectador a contemplar e a interagir «com o simbolismo do Panteão Nacional». O díptico que agora está no Panteão Nacional foi criado no estúdio do artista e convida todos a repensarem sobre «o legado perpétuo daqueles que deram forma a um destino coletivo». Aryz já apresentou obras de grande dimensão em vários monumentos, incluindo a Basílica de Santa Maria del Pi, em Barcelona. Em Portugal, deixou obra em pelo menos três cidades portuguesas: Lisboa, Lagos e Leiria.

Este é um monumento, o Panteão Nacional, onde repousa a memória e a identidade cultural dos heróis portugueses, como é o caso de Aristides de Sousa Mendes ou Sophia de Mello Breyner Anderson. A instalação «Vanitas» poderá ser vista no Panteão Nacional até ao dia 23 de Junho.

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